Entenda as demissões em massa das big techs!

Spotify anunciou demissão de 600 funcionários (6% o tamanho da sua equipe).

Amazon anuncia 18 mil demissões!

Google confirma que irá dispensar 12.000 funcionários.

Meta anuncia 11 mil demissões em 2023!

Microsoft irá cortar 10 mil funcionários!

Salesforce deve desligar 7 mil pessoas de sua companhia.

PagBank anuncia demissão de 7% de seu quadro de empregados!

E a lista continua! 4.400 demissões na Booking, 3.700 cortes na Uber, 1.900 no AirB&B… o ano começou confirmando tendência já observada no final de 2022: grandes cortes de pessoal nas gigantes de tecnologia. Os anúncios em sequência assustam e geram rumor de “crise” no setor. Acompanhe nosso artigo a seguir e entenda as demissões em massa das big techs, possíveis razões para tanto e as perspectivas futuras desse segmento.

O cenário! As razões!

Há quem credite as demissões à situação política nacional (ano eleitoral com troca de comando) e mesmo internacional (instabilidade política), mas curiosamente a influência nessa caso ainda é menor nessas áreas.

Um dos principais motivos das demissões, segundo analistas especializados, é a Covid-19! Sim, ainda ela! Mas ora, por que num cenário pandêmico já em tese controlado, as big techs estão sofrendo? Justamente porque foram impulsionadas por uma demanda artificial e única provenientes do isolamento social.

O isolamento motivou um “boom” no uso das tecnologias e ferramentas digitais, que consequentemente inflou as empresas de tecnologia através de novas contratações e funcionários – tudo para dar conta de atender esse cenário ímpar.

A vida “tecnicamente voltou ao normal” e a demanda diminuiu! Eis que as empresas foram obrigadas a dispensar!

Há mais fatores, é claro. Por exemplo, a guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito gera instabilidades e incertezas na economia mundial, principalmente pelo seu teor surpresa: assim como começou, é difícil prever o fim do embate ou próximos movimentos de ambas as partes. Ora, diante de tamanha dúvida e imprevisibilidade, investidores ficam mais cautelosos; e o setor das big techs, fortemente fomentado por aportes financeiros, sofre com a seca de dinheiro!

A fonte de investimentos tem secado também pelo aumento da inflação global. A fim de mitigar perdas e reduções de arrecadação, essas empresas têm buscado se reorganizar internamente, e a reestruturação de pessoal (nome bonito para demissões) é um dos pontos que mais impactam e geram resultado a curto prazo.

E o futuro?

A Deus pertence? Na verdade, analistas e estudiosos conseguem projetar possíveis cenários e suas probabilidades para o que vem por aí!

O otimismo para os próximos meses é limitado! A tendência é que o cenário não sofra grande recuperação. Há inclusive uma probabilidade de recessão nos Estados Unidos em 65% nos próximos 12 meses, conforme estimativas. Economistas concordam, mas divergem sobre o tamanho desse risco (alguns acreditam o risco ser bem menor).

Os anúncios de demissões das big techs podem ser prenúncio de tempos difíceis pela frente. É fato que a chuva de investimentos e a forte confiança em empresas lançadas à categoria de “unicórnios” (com avaliação superior a US$1 bilhão) ficou para trás.

Por outro lado, segundo levantamento da Gartner, um total de U$4,5 trilhões de investimentos globais no setor de tecnologia devem ser feitos em 2023.

Ainda existe “bala na agulha”, mas tanto investimentos quanto gastos no setor tecnológico ficarão mais estratégicos, seguros e certeiros. Profissionais qualificados e com experiência tendem a se sobressair e naturalmente conquistar melhores vagas. Empresas já consolidadas, com as contas em dia, boa reputação e base de clientes fidelizadas saem na frente. Torçamos para que o futuro seja gentil com o setor! Quem viver, verá!

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