O deepfake é uma Inteligência Artificial (AI), que usa algoritmos de aprendizado de máquina para criar vídeos ou imagens que parecem ser reais, mas que na verdade são falsas. A técnica envolve o uso de um algoritmo de aprendizado de máquina para analisar e aprender a partir de uma grande quantidade de imagens e vídeos existentes, e então criar uma representação digital do rosto ou corpo de uma pessoa. Esse modelo pode então ser usado para criar uma imagem ou vídeo que parece ser autêntico, mas na verdade é uma falso.
Existem várias maneiras de criar um deepfake, mas a maioria dos métodos envolve o uso de uma rede neural artificial conhecida como rede generativa adversarial (GAN). A GAN é composta de duas partes: o gerador e o discriminador. O gerador cria a imagem ou vídeo falso, enquanto o discriminador avalia se a imagem ou vídeo é real ou falso.
O processo de criação de um deepfake geralmente envolve treinar a GAN com imagens ou vídeos de uma pessoa real, para que ela possa aprender a replicar com precisão seus traços faciais e expressões. Uma vez que a GAN tenha sido treinada, ela pode ser usada para criar imagens ou vídeos que parecem ser autênticos, mas que na verdade são falsos.
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Como os deepfakes estão sendo usados?
Essa técnica, pode ser usada das mais variadas formas, seja para fins positivos como a criação de efeitos especiais em filmes, e outras vezes para fins negativos, como a disseminação de fake news.
A tecnologia para gerar deepfakes está cada vez mais avançada e isso também inclui o campo da computação gráfica. Recentemente, pesquisadores desenvolveram um software que pode mapear rostos, sincronizar expressões faciais e até mesmo trocar de identidades de uma maneira praticamente perfeita. Isso parece até ficção científica, mas é a pura realidade! A tecnologia, que utiliza inteligência artificial para substituir os rostos das pessoas e sincronizar expressões faciais, faz com que o conteúdo final pareça o mais natural possível.
Antigamente, já era possível fazer isso, mas não com tanta precisão. Hoje, os programas de mapeamento de rostos são cada vez mais precisos, o que pode ser perigoso. Agora, com o avanço das técnicas de IA, é possível fazer essa troca de forma praticamente imperceptível. Esse é um avanço que acende um alerta, pois pessoas mal-intencionadas podem usar essa tecnologia para fins ilícitos.
Fenômeno mundial, porém perigoso.
O programa se tornou um sucesso, sua natureza é ambígua e pode ter diferentes usos e consequências. De um lado, os deepfakes têm o potencial de serem utilizados em áreas como entretenimento, publicidade e cinema, permitindo a criação de conteúdo mais envolvente e realista. Além disso, eles também podem ter usos positivos em áreas como a medicina, onde podem ser usados para simular procedimentos cirúrgicos e treinar médicos.
Por outro lado, os deepfakes também podem ser utilizados de forma maliciosa, para espalhar desinformação, difamar pessoas, fraudes cibernéticas e até mesmo para realizar crimes como: pedofilia, chantagem e extorsão.
Portanto, é importante que sejam implementadas medidas para prevenir o uso malicioso de deepfakes, como a criação de leis e regulamentações para o uso dessa tecnologia, bem como a conscientização do público sobre os riscos associados aos deepfakes.
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