ChatGPT com retração de usuários? Será que acabou a magia?

Uma ferramenta com impacto global, com enormes chances de mudar nossa dinâmica de consumo, trabalho e vida como um todo. Uma quebra de paradigma com um jeito totalmente diferente de encarar a tecnologia e interagir com ela. Revolução tecnológica e inovação máxima! Assim foi descrito o metaverso criado pelo Mark Zuckerberg e o time da Meta!

Pensou que estávamos falando do Chat GPT? Os adjetivos iniciais também podem ser compartilhados com a IA generativa desenvolvida pela OpenAI, mas será que o futuro decadente do metaverso também pode ser atribuído a essa tecnologia? Entenda melhor o que vem acontecendo com o ChatGPT e as próximas cenas dessa história.

Case de sucesso

De fato, desde o seu lançamento em 2022, o ChatGPT chamou atenção total da comunidade tecnológica e sociedade em geral, assemelhando-se (sem exageros) ao próprio surgimento da internet. A adoção foi assombrosa! Em janeiro de 2023, foi divulgado que a plataforma havia alcançado a marca de 100 milhões de usuários – algo que nenhuma outra plataforma digital havia conseguido em tão pouco tempo.

Mais do que isso, a ferramenta ganhou espaço na mídia como um todo e fomentou discussões éticas e acerca da preocupação da substituição da mão-de-obra humana pela tecnologia (com a perda de posições de trabalho).

Houve especialistas decretando o fim da indústria criativa como a conhecemos hoje e preocupações reais entorno de direitos autorais e responsabilização pelo conteúdo. De fato, discussões que reverberam até hoje.

Retração de usuários

A surpresa veio logo em meados de 2023 com dados revelando uma queda de 20% de usuários em relação ao seu pico.

Eis que essa retração levantou preocupações gerais: não estaríamos supervalorizando a ferramenta e suas funcionalidades? Replicando o mesmo comportamento observado nos lançamentos de outras ferramentas ditas “bombásticas”, tais como o Metaverso ou o Second Life?

O mercado tem reagido com um misto de ceticismo e “pé no chão”. O momento é crucial para identificarmos se estamos lidando com o próximo paradigma de “internet” ou apenas com mais um software que mais promete do que cumpre.

O que explica essa retração?

Concorrência

Desde o seu lançamento, o ChatGPT criado pela OpenAI imperou sozinho como ferramenta inédita na geração automática de textos, sons e imagens. Um pioneirismo natural que explica o boom de usuários.

O surgimento natural de concorrentes, no entanto, diluiu a concentração de usuários em uma única plataforma. Copilot, Gemini, Bing Chat, Jasper e até mesmo o Meta IA – todos eles apareceram e engoliram uma fatia desse mercado.

LEIA TAMBÉM: “IA da Meta vem aí! Entenda tudo sobre ela!”

Fuga de curiosos

A inovação e o potencial criativo do ChatGPT atraíram entusiastas e curiosos para a ferramenta. Com a promessa de gerar textos e imagens seguindo orientações claras do usuário, a plataforma foi amplamente testada por muita gente.

A mídia, em especial, contribuiu ainda mais para o buzz decretando a preponderância do modelo no ambiente corporativo.

Fato é que depois de testarem a novidade, muitas pessoas abandonaram o recurso por falta ainda de aplicações práticas no dia a dia de pessoas físicas e/ou inabilidade na operação/orientação a IA.

Aplicabilidade

Especialistas também revelam que muitos negócios aderiram a IA generativa, mais especificamente o ChatGPT, no calor do momento.

E dispor de uma Inteligência Artificial sem planejamento estratégico, simplesmente pelo ato de ter, não costuma compensar financeiramente e/ou gerar bons resultados. Muitos que aderiram simplesmente pelo apego a inovação do momento começam a rever suas estratégias.

IA Generativa e Estratégica

Queda de usuários, no entanto, não deve significar declínio ou mesmo abandono geral dessa tecnologia. Pelo contrário, a ferramenta tem apresentado resultados bastante interessantes em diferentes negócios e setores econômicos.

De fato, empresas em geral estão mais reticentes e cautelosas na adoção imediata da tecnologia. E isso não é ruim! Significa dizer que a IA generativa está sendo integrada aos negócios de forma estratégica, com curadoria e organização.

A aplicação da mesma na função Copiloto, empoderando e auxiliando agentes de atendimento de forma a realizarem consultas internas e gerarem respostas automáticas em segundos – é uma funcionalidade de destaque já em uso por grandes empresas do mercado.

A capacidade analítica e preditiva dessa tecnologia é outro uso interno de destaque: prever cenários, filtrar informações, criar probabilidades, identificar sentimentos, tudo isso e muito mais.

Na indústria criativa, a geração de imagens, textos, vídeos e sons é uma poderosa aliada na criação de conteúdo de forma rápida e autônoma.

Por fim, a integração da IA generativa ao fluxo de atendimento ao cliente representa a fronteira máxima de automação das interações com empresas. Algo já em operação em vários negócios, com resultados bastante satisfatórios em termos de custo, eficiência operacional e satisfação do cliente.

A Matrix Go, desde o lançamento do ChatGPT, aposta na inovação com aplicação estratégica aos negócios. Desde então oferecemos a possibilidade de integração dessa IA generativa à nossa plataforma Chatbots & IA para usos na função Copiloto, análise de sentimentos e propriamente integrada ao fluxo.

Mais do que aplicar e integrar a tecnologia, entendemos que um trabalho cuidadoso de consultoria, construção estratégica e curadoria constante é fundamental (de nossa parte e da parte de cada negócio). Nossa expertise neste segmento nos permite enxergar o ChatGPT (e a IA generativa como um todo) em seu potencial real de uso, aplicando-o com funcionalidade e inteligência.

LEIA TAMBÉM: “Aplicações Práticas do ChatGPT em Diferentes Setores”

LEIA TAMBÉM: “Alucinações de IA? O que é isso? Como evitar?”

Precisa de ajuda?